POLÍTICA ELEITORAL DO PCB PARA 2008


Esclarecimentos e orientações preliminares do Comitê Central do PCB a respeito das eleições municipais de 2008:

1 - Nas eleições municipais não há a verticalização obrigatória nas eleições nacionais. Como não há candidaturas à Presidência da República e a outros cargos federais, os partidos não são obrigados a manter a mesma coligação no país todo, como ocorreu em 2006.

2 - Isto não obstante, o PCB adotará uma política nacional para as eleições do próximo ano.

3 - A Frente de Esquerda, entendida como tal a coligação formal, legalmente registrada no TSE em 2006, não teve continuidade, jurídica e política, apesar dos esforços do PCB, que sempre defendeu que a frente não deveria se limitar ao aspecto eleitoral.

4 - No entanto, o PCB continua defendendo a necessidade política da construção efetiva da Frente de Esquerda, desde que baseada numa convergência programática. A importante unidade que as organizações de esquerda têm forjado no movimento de massas, que deve ser valorizada, é insuficiente para o êxito da luta pelo socialismo. O PCB, portanto, envidará esforços para reeditar a frente eleitoral de que participamos nas eleições anteriores.

5 - O Comitê Central vai elaborar um documento programático, para orientar nossa atuação no próximo processo eleitoral, com ênfase no exercício da democracia direta no poder local.

6 - A Comissão Política Nacional do CC diligenciará para que as nossas candidaturas se limitem a militantes reconhecidamente comprometidos com o Partido e a sua linha política, em Municípios onde as organizações partidárias tenham vida política real. Não se admitirá a criação de novos Diretórios Municipais exclusivamente para fins eleitorais.

7 - Os Comitês Regionais devem encaminhar as alianças locais priorizando a Frente de Esquerda, conjugando a importância dessa unidade com a afirmação de nosso Partido e a eleição de quadros partidários como Vereadores.

Comitê Central do PCB
Rio de Janeiro, 16 de maio de 2007.

Fonte:
PCB

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